quarta-feira, 14 de maio de 2014

Imortal

 E por seguir meu próprio erro, minha facilidade de abandonar os enganos que me trazem o riso, me desfaço. Me desfaço daquilo que me trouxe tantas inspirações.
Resolvi lavar a roupa suja. Resolvi acreditar nas escolhas do tempo. Não vou mais esperar que alguém apareça na porta da minha casa e diga: como você demorou para chegar, eu só quero deixar um abraço meu, e dizer que sinto muita falta dos seus.
Preciso reinventar meus próprios desafios, acumular minhas energias que se expressam na forma de um sorriso (ou de um olhar de "quero mais")! E não vá me dizer que um fato assim não é inspirador! 
Não vou mais me afogar nos romances que vejo ou leio, eles combatem insistentemente com minha própria realidade... E já cansei de perder o ar num desses afogamentos. - Mistério sempre há de pintar por aí.
E se tudo me fizer lembrar de...? Tem coisas que guardamos no peito (ou num pedacinho de guardanapo amassado) e sei bem disso, mas deixo claro: na minha vida, a chuva sempre cede lugar ao Sol.
Será que tudo deveria ser na exata medida do descompromisso? Sinceramente, eu fico junto em nome da liberdade, não da obrigação. Uma solução: um jantar feito a quatro mãos? É, não sou nada clichê. Nadinha! E meus sentimentos também não. Quero o beijo-de-boa-noite e a carícia-de-manhã-cedinho... Pra nada mais me confundir, e nem me deixar tão jogada na indecisão. Juro que... Jura que você esqueceu?


P.s.: não vá esperar textos certinhos, completamente entendíveis, com parágrafos enumerados e cheios de regras que alguns senhores inteligentes e especialistas da nossa língua inventaram. Os meus textos são exatamente como sou, uma peça que não se encaixa ao quebra-cabeça, o encanto de uma música linda e incompreensível, e desejo, com a alma, que o meu blog se torne assim também.

Abraços sinceros.





sexta-feira, 2 de maio de 2014

Cena

E eu, que fico à flor da pele
Sem querer,
Eu tenho um coração vulcânico
E sempre acabo errada
Não, não diga que eu lhe trato mal,
Eu tento tanto te fazer feliz,
Mas acontece qu'eu sou desastrada...
(Mallu Magalhães)