segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

A beleza é algo sem classificação. Sempre penso, por exemplo, como algo pode ser belo pra outrem e totalmente indiferente pra mim. É fato: beleza não dá pra classificar. 
Se existe uma coisa classificada no meu cérebro, essa coisa chama "sintonia". O que a beleza não põe na mesa, a sintonia serve manjar. Sempre fiquei me martirizando por alguns gostos exóticos meus, mas quando na verdade, na verdade verdadeira, de dedinhos e tudo mais, não significam nada, tão nada, que é um saldo negativo! 
Claro que tem coisas que te atraem em um primeiro contato, em um primeiro instante; e não se engane, podem te atrair for a loooong, long time. Mas acaba. Em algum momento: puft! E é claro: as raízes ali eram físicas, apenas. 
Eu quando começo a sentir uma faisquinha de borbulhas de sentimentos em mim, tento imaginar que eu e tal pessoa ficamos presos em um quartinho escuro, muito sujo e nojento, em que só podemos conversar por um extenso tempo... Se isso não for um pesadelo pra mim, e pelo contrário, só de estar ali com esse alguém já torna tudo bem, penso: epa! Acho que tem um coração batendo aqui! Caso contrário, arrisco num "adeus breve"... Geralmente, acontece pela pessoa se mostrar superficial demais pra mim.
Tem gente que surpreende. Você não encontra beleza - segundo seus padrões ou da sociedade - mas encontra empatia (essa era a palavra preferida do kurt cobain), encontra amor, encontra sintonia... E... Puft! - Que pessoa linda, não é, coração?! 
Por isso, me impressiono com o que é beleza pra mim... Será um sorriso junto como uma olhadinha de lado? Ou talvez um pedido: deita aqui do meu lado? Hum... Ou, - Vamos comer sanduíche assistindo nossa série favorita com uma sobremesa mega grande, ou você pode cozinhar e eu te ajudo, e depois vamos andar por aí observando coisas e pessoas, - mas na verdade, izabella, é uma caminhada pra perder toda essa sua pança de mamute! E aí eu paro, dou-lhe um chute certeiro, que nem dói, mas a gente sorri! Enfim... É aquela pessoa que você sente e percebe que quer o seu bem, que quer te ver sorrir! 
Essas coisas permanecem. Não são belezas laboratoriais, conseguidas em algumas horas numa clínica ou num salão de estética. São belezas construídas com o tempo, com pitadas de cultura, conhecimento, respeito, simpatia e, sim, sinhô, através do amor, que nos faz enxergar tudo com a alma.

Beleza é algo que eu nunca vou saber definir. Mas sempre quando alguém pergunta o que acho bonito... Bom, esse alguém sempre se impressiona com a minha resposta... Até por que é difícil encontrar pessoas que se sentem atraídas por pés gelados, por danças esquisitas, por selinhos na hora de comer, por canelas cabeludas... E mais outros 37 ítens da minha lista. 


Essa semana comecei meu livro de peripécias que prometo há 4 anos. Nada como ser eu nesses dias turbulentos. 

Ah, não reli o texto e fui escrevendo pelo celular (o que complica tudo), mas foi 1/3 de um insight. Hihi 

Izabella complica tudinho!