Mentecapto

Hoje de tarde me rendi a televisão, coisa que á tempos não ousava. Estava vendo o último capítulo de "7 pecados", me emocionei! Depois, começou um filme que eu declarava não gostar, um tanto cansativo... Peter Pan.
Comecei a assistir e o interesse só aumentava... De repente tava mais impolgada com a história do que anteriormente eu ia fazer. Peter Pan é um garotinho que se recusa a crescer, odeia a ideia de ter que ir para escola e ter um escritório no futuro, se refugiando na famosa "Terra do Nunca" um lugar literalmente encantado, com sereias, fadas e paisagens fabulosas! Terminei de assistir o filme (que antes me cansara nos primeiros minutos) e com uma enorme vontade de dizer: Eu acredito em fadas! O subconsciente trabalhou nessa parte, admito. E a lembrança de quando eu era mais nova, também.
Peter Pan, é uma peça teatral produzida por um escritor escocês que adorava as obras de autores como: Júlio Verner e James Fenimore. Júlio, é dono de uma imensa imaginação obsecada pelo mistério e aventura. James, é o escritor da obra "O último dos moicanos", o que eu considero sensacional!!! Por aí, dá pra se perceber, que Barrie (autor de Peter Pan) se baseou no seu próprio mundo para criar uma história encantadora.
Um romance entre crianças, um menino que não queria crescer, meninos que odiavam as regras e tomar banho mas que almejavam por uma mãe, um vilão que possui uma mão de gancho ameaçadora, uma fada que salva a vida de seu amado... Enfim. Isso são as diferenças de uma história baseada no que se acredita. Eu diria mais; diria que pessoas que criam histórias tão emocionantes, capazes de te prender por alguns instantes, é magnífico e ameaça até onde você acredita. Não digo que depois de ver Peter Pan e Shrek, você vai sair por aí espiando árvores para se certificar da existência de fadas. Mas, digo, que depois de ver histórias assim, sua mente propositalmente vai fantasiar a possível hipótese de que burros falantes e Terra do nunca existam.
Assim como Barrie, existem milhares de outros autores com suas ideias fixas para um emocionante conto, talvez até mais surpreendente. Mas se é possível acreditar em algo, acredite em coisas boas, que te façam por um segundo tirar os pés do chão... As melhores pessoas são as interessantes. Falam de sereia, de amor, de uma possível descoberta sobre os desertos ou até mesmo: sobre si mesmo. O importante é viajar em seus pensamentos sem pensar sempre o que os outros vão pensar... Como Wendy.

Quando o primeiro bebê riu pela primeira vez,o riso se despedaçou em milhares de partes e todas elas se espalharam, foram saltando. E assim nasceram as fadas. (trecho de Peter Pan)